terça-feira, 1 de setembro de 2009
Domar a Terra? Boa idea...
terça-feira, 18 de agosto de 2009
POR QUÊ?
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
O VÍRUS AMEAÇADOR
Virus
Não é o mais avançado,
mas um grave estado da mente
Os traiçoeiros, os que apunhalam por trás,
a elite de duas faces
Um perigo para a sociedade,
uma doença social
A violação da mente é uma desordem social
Os cínicos, a apática ordem dos "homens superiores"
Estamos assistindo o início da decadência social
Regozijando ou ironizando o desleixo de vidas alheias
Falando mal da sua própria alto estima
Atentos a cada palavra que você deverá falar
Sorrisos superficiais, um aperto de mão
Mas logo que você vira de costas,
a traição é planejada
Estamos assistindo o início da decadência social
Regozijando ou ironizando...
o desleixo de vidas alheias
Quando todas as coisas boas são
destinadas à perdição
Através de tanto ciúme e ódio
Através da falta de juízo e mentiras
E quando você pensa que está a salvo
Quando você dá as costas
Você sabe que eles estão afiando
os cortadores de papel
Sem consciência eles destroem
E é uma coisa que eles sentem prazer
Eles são uma doença
que está dentro de nossas mentes
Eles querem afundar o navio e partir
O jeito como eles sorriem para você e para mim
Você sabe que isso acontece o tempo todo
Tudo está em sua mente, tudo está na sua cabeça
Tente relatar isso
Tudo está em sua mente, tudo está na sua cabeça
Tente escapar disso
Os ratos no porão, vocês sabem quem são vocês...
Sabem realmente?
Estamos assistindo o início da decadência social
terça-feira, 4 de agosto de 2009
A TORRE, O ABISMO E A CARACTERIZAÇÃO DA EXISTÊNCIA HUMANA
Entre todas as coisas boas e entre todas as coisas más eu escolhi jamais estar entre elas, simplesmente resolvi que todo o tempo alterno entre o santo e o profano, triste e alegre, preto e branco, católico e protestante, rico e pobre. Assim é a existência humana, elástica, dinâmica, tensa, conflituosa, viciosa, degradante, agressiva contra si mesma.
A alma é um abismo que não se atinge o fundo, uma carga de potência no vazio. Ao mesmo tempo ela se infla de matéria que explode como supernova e inquieta o ser humano que a abriga. A mediocridade do homem reside em uma planície inerte em um lugar árido e estéril, sem calor, sem luz, mas sem escuro também. Uma superfície arenosa, incapaz de frutificar, pois não tem cheiro, sabor ou energia para se manifestar ou deixar que algo seja manifestado. Em algumas pessoas essa região é muito extensa, criando, assim, os medíocres e incapazes chamados “tolos”.
A resposta do corpo à tolice é a existência neutra a todas as adversidades que o mundo impõe. Sem doenças, sem planos, sem metas, sem opiniões, sem conteúdo a ser explorado, sem observações interessantes. Esta é a pessoa medíocre.
A facilidade humana de tornar-se suscetível à mudança está na relação direta entre a facilidade de mudança e a área árida da planície desértica que existe na pessoa. Para transitar de uma área mais alta para a mais baixa com mais facilidade, o ponto intermediário deve ser estreito. Sendo ele extenso, torna-se difícil a transição. Por isso, muitas pessoas – as que são tolas – têm mais dificuldade em mudar as coisas na vida.
De um lado da planície desértica há o abismo, do outro há o plano mais elevado, uma torre gigantesca, que pode tocar o céu. Esta torre é firmada sobre um plano mais elevado que é representado por uma enorme montanha. Esta montanha é a manifestação do corpo humano e sua existência no decorrer da eternidade. A montanha, juntamente com a torre em seu cume, recebe todos os transtornos temporais e circunstâncias erosivas do vento, da chuva, do calor, do frio. O material erodido desce pelas encostas do monte e atinge a planície árida da mediocridade humana. A montanha é sensível a abalos sísmicos, condições climáticas e aos transtornos diversos a que uma montanha possa estar sujeita. A torre aí situada sofre-os da mesma forma.
Os sedimentos que atingem a planície média da existência são desmoronamentos e resíduos das ruínas da montanha e da torre elevada. Eles podem eventualmente arrastar-se para o abismo, de forma que, caindo, transforme-se em energia, alimentando a nova expansiva das profundezas.
Mais uma vez, vê-se a importância do obstáculo plano chamado tolice. Se maior for sua área, mais distante será a torre do abismo. De forma que os acontecimentos do elevado não sejam manifestados positivamente pela nova; de forma que esta nova não expulse esta matéria à atmosfera, gerando o conflito necessário aos acontecimentos climáticos e periódicos os quais a existência está disposta a enfrentar.
A atmosfera deste complexo existente é composta de detritos expulsos pela nova e energizados. Sobem até incrível altitude e decantam sobre a torre, a montanha e a planície da ignorância. Não importa o quão alta seja a torre sobre a montanha, se a planície for grande demais – por sua falta de ventos – a energia liberada pelo transtorno da nova não atinge mais uma vez a torre, não completando o ciclo virtuoso.
A planície oferece resistência aos acontecimentos diversos da vida humana. Ser alguém frio, insosso, desagradável, medíocre, ignorante e tolo significa depositar todos os acontecimentos da vida, do corpo e da alma – juntamente com todo o incentivo das adversidades – em uma superfície de nenhuma esperança e força. A personificação da inércia. A não atitude frente aos fatos é o andar sôfrego sobre um vazio sem gosto, sem cheiro e sem desejos. Um prazer neutro que não satisfaz a sensibilidade do ser. É sentar-se em uma pedra e manter os pensamentos voláteis e nada férteis, em um pomar seco e arenoso, com caules carbônicos e mortos, estalando e quebrando os galhos ressecados de um lugar que já poderia ter sido um elevado, mas a aridez avançou e desertificou a produtividade do homem.
Vivendo esta experiência seca o homem não avança e, como andar em um deserto sem água, sem ouvir ninguém chamar e sem horizontes, é preciso reconhecer que não há saída se não escolher um rumo a tomar. Atitudes, quaisquer que sejam, levam o homem à realização de trabalho e desprendimentos de energia. Não importa qual a meta, gastar-se ou renovar-se é melhor do que a mediocridade da não manifestação das idéias. Mudar os rumos, singrar em um mar a todas as velas sempre leva a um porto qualquer ou a uma ilha desconhecida. Mas se o mar parar, o mundo pára.
Não agir é enraizar secos tentáculos fundo numa terra impossível de produzir, embebedar-se de tédio e preguiça, alucinar-se com o vazio. À alma humana o desconhecido é um agradável sublime. A condição perfeita de experiência adquirida de um poeta romântico inglês. A força oculta mantém-se escondida. Aquele que tiver a esperteza e o conhecimento – atitudes – gozará o prazer de atingir o sucesso e descobrir o segredo que é experimentar a provação. Engana-se o idiota que se afama com traçados caminhos já percorridos por outrem. Para este a experiência não passa de um simulacro, invenção mental de um psicótico movido por prazeres e por ausência de produtividade, o homem mecânico que sacode o mundo com falsos ídolos e idéias mal formuladas sobre a política e a economia mundial.
A felicidade espiritual e existencial do ser humano está em mínimos resquícios do decorrer do tempo. A soma de todas as partículas é chamada Existência ou Vida. Vive-se apenas uma vez, sabendo-se que a existência é eterna.
Característica da existência é a imortalidade e a ausência de elementos inibidores da vida. Nada pode combater a sua existência, ao passo que pode existir sim algo que o faça morrer. Esta morte não é o fim da vida, é o fim da permanência no estado humano terreno de ser (ou estar).
Ser humano ou estar humano? Talvez seja melhor deixar que se deixe conhecer sobre esta experiência sem teorias. Deixemos que a caminhada se faça por ela mesma, sem remorsos ou articulações fajutas e especulativas sobre crimes e castigos, líderes e escravos, certezas e adivinhações, magias e cálculos, cruzes e rosas, lágrimas e salivas, prazer e dor. A caminhada continua mesmo após o luto por nosso corpo. Estamos em uma estrada infinita da qual não sairemos. A vida aqui é apenas um detalhe em nós mesmos.
“And all this Vegetable World appeared on my left Foot,
As a bright sandal form’d immortal of precious stones & gold:
I stooped down & bound it on to walk forward thru’ Eternity.”
Esse mundo apareceu no meu pé esquerdo, como uma sandália brilhante feita imortal de pedras preciosas e ouro. Eu baixei-me e peguei-a para continuar andando pela eternidade.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Nota de entrada.
Um espaço perfeito para os que apreciam a visão realista das coisas não como elas são, mas o que elas realmente significam.
Aqui no blog haverá textos com menções a grandes pensadores iluministas e seus posteriores gênios.
Boa leitura e comentem!